segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Poluição causada por diferentes tipos de poluentes

Cada vez mais, poluentes de diferentes tipos e graus de toxicidade são lançados no meio-ambiente marinho e, conseqüentemente, ocasionam vários tipos de problemas. A poluição produzida pelo homem que já atinge inclusive o Ártico e a Antártida, onde já se apresentam sinais de degradação.
A poluição marinha é definida oficialmente pela International Commission for the Exploitation of the Seas (ICES) - Comissão Internacional para a Explotação dos Oceanos como "a introdução pelo homem, direta ou indiretamente, de substâncias ou energias no meio marinho que resultam em efeitos deletérios como prejuízo aos recursos vivos; prejuízo à saúde humana; dificuldade das atividades marítimas, inclusive a pesca; impedimento da utilização da água para os fins adequados e redução das amenidades".A civilização humana sempre utilizou os oceanos e os mares para extrair seu sustento. Mais da metade dos 6 bilhões de habitantes do mundo vivem nas costas ou a 60 km delas, o que propicia o fluxo dos dejetos diretamente nas regiões costeira e os problemas deste meio ambiente continuam a crescer.
Esse tipo de poluição ocorre porque tanto os mares quanto os oceanos recebem diariamente, em todo o mundo, uma infinidade de poluentes como esgoto doméstico, industriais, lixo sólido que são levados pelos rios que deságuam no mar. Estimativas revelam através de cálculos que cerca de 14 bilhões de toneladas de lixo são acumuladas nos oceanos todos os anos.

domingo, 20 de setembro de 2009

Você sabia?

O despejo de esgoto não tratado de efluentes industriais é uma das maiores fontes de poluição dos oceanos. Confiram os vilões dos mares:
As fontes de poluição: Sabe-se totalmente a origem da poluição dos oceanos. O pior dos problemas é o enorme despejo de esgoto não-tratado e de efluentes industriais, sem qualquer preocupação com as possíveis conseqüências. 85% dos bilhões de toneladas de material poluente despejados anualmente nos oceanos provêm dos continentes. 90% desse material permanece na área costeira, criando sérios problemas ambientais e de saúde.
Resíduos industriais e urbanos: Muitas cidades urbanas são densamente povoadas e possuem indústrias pesadas. Uma grande quantidade de despejos industriais é lançada diretamente no mar ou chega até ele através dos rios nos quais é despejada. Mais de 100 mil produtos químicos diferentes têm como destino final o mar. Além disso, a chuva que cai no mar é contaminada com poluentes atmosféricos oriundos das chaminés das fábricas, das unidades de aquecimento central e dos escapamentos dos veículos.
Petróleo: Aproximadamente 6 milhões de toneladas de petróleo são despejados no mar a cada ano, uma parte devido a acidentes no embarque e desembarque desse minério nos navios. O restante provém de petroleiros que lavam seus tanques com água do mar, despejando-a ilegalmente no oceano; refinarias e terminais de carga e descarga de navios-tanque; de pontos de perfuração de plataformas marítimas e oleodutos submarinos. Outra parte, ainda, é simplesmente lavada pela chuva, indo de estradas, veículos e prédios em direção ao mar.
Destinação dos resíduos: O lixo também é carregado em navios e lançado no mar. Certos resíduos de esgotos são regularmente despejados nas águas marinhas. Produtos tóxicos perigosos, como os PCBs usados na indústria elétrica, são queimados no mar, em navios incineradores especiais. Muitos portos são ainda mantidos em funcionamento graças a dragas que continuamente promovem o desassorreamento do leito dos rios, atirando no oceano os sedimentos que podem estar contaminados com produtos provenientes de despejos urbanos e industriais nas proximidades do porto. As pessoas, atualmente, têm mais cuidado com o que despejam no mar. Ao término da Segunda Guerra Mundial, 170 mil toneladas de gases venenosos foram postos em navios, que afundaram na Noruega. As autoridades agora tentam rastrear e recuperar os recipientes tóxicos antes que comecem a vazar e prejudicar as áreas de pesca.
Os efeitos da poluição: Muitas pequenas cidades litorâneas vivem do turismo e dependem desses visitantes para obter recursos. Portanto, para elas, a limpeza e a segurança devem ser essenciais. O principal problema são os esgotos domésticos, o derramamento de óleo, e a sujeira deixada pelos banhistas. Além de o esgoto ser potencialmente prejudicial à saúde, nadar em águas poluídas pode causar distúrbios como gastroenterites, irritações cutâneas e infecções de ouvido, nariz e garganta. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos constatou que, em média, 18 em cada 1000 pessoas que se banham em águas poluídas adoece.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Poluição e pesca atingem a totalidade dos oceanos da Terra

Estudo publicado na revista "Science" indica que não há mais uma gota de água nos oceanos que não tenha sido afetada de alguma forma pela ação do homem. Quase metade da superfície oceânica (41%) está sob forte pressão de atividades humanas, como pesca e poluição. Só 4% permanecem relativamente livres de impacto, principalmente no Ártico e na Antártida, onde o homem tem dificuldade para chegar.

Segundo os cientistas, trata-se do maior e mais completo levantamento já feito sobre o impacto do homem nos oceanos. Os resultados foram apresentados no primeiro dia da conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) em Boston, Massachusetts. A equipe mapeou o efeito combinado de 17 grandes atividades impactantes sobre 20 tipos de ecossistema marinho. Os efeitos mais severos na água têm relação com o aquecimento global: aumento de temperatura e da incidência de radiação ultravioleta e acidificação.

Os pontos mais críticos ocorrem onde esses fatores globais se sobrepõem a pressões mais localizadas, como poluição e pesca. Segundo os cientistas, 2,2 milhões de quilômetros quadrados de oceano (uma área do tamanho do Amazonas e da Bahia) já foram severamente impactados. São as áreas que incluem parte da costa no Sudeste do Brasil, o Mar do Norte e o Mar da China, onde há forte concentração de navios e atividade industrial. Já a foz do Rio Amazonas aparece como um santuário. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Zonas Mortas

Zonas mortas são áreas nos oceanos que tem pouco índice de oxigênio, em março de 2004 quando recém criado a “UN Environment Programme”, foram registrados 146 zonas mortas nos oceanos do mundo, assim a vida marinha não sobrevive devido ao baixo número de oxigeno. Algumas destas áreas são pequenas, mas outras podem medir até 70.000 km². Agora, em um estudo mais recente em 2008, as zonas mortas aumentaram para 408 pontos nos oceanos.


Estas zonas são causadas devido a substancias químicas que são jogadas nas águas e pelo fenômeno chamado de, floração de algas, assim as algas que mesmo durante o dia produzindo oxigênio, durante a noite fazem a respiração celular e assim empobrecendo o oxigênio existente ali.

Encontramos as zonas mortas nos seguintes locais, na região do Golfo do México, nas regiões costeiras do noroeste do Pacífico peto dos EUA, também na America do Sul, China, Japão, e no sudeste da Austrália. Nesta foto vemos uma parte do que está acontecendo no Golfo do México.
Assim com os produtos químicos que as pessoas e principalmente as fabricas jogam nos oceanos, deixam ele com um baixo nível de oxigênio fazendo com que a vida marinha seja destruída e podendo nuca mais voltar a existir naquele local.
Neste mapa vemos em amarelo, as áreas que estão em preocupação, em vermelho, zonas mortas documentadas e em verde, zonas com sistema de recuperação.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Poluição Radioativa

Desde o iníco da era atômica, as experiências tem jogado materiais radioativos nos oceanos, onde é absorvida e incorporada pelos seres vivos. Isso é causado, pois as empresas tem grande dificuldade do armazenamento do lixo atômico que é produzido.

Esse material quando absorvido pelos animais em geral, é levado para os ossos e assim liberando toxinas radioativas.

Devemos lembrar que a poluição radioativa provém principalmente de: indústrias, medicina, testes nucleares, carvão, radônio, fosfato, petróleo, minerações, energia nuclear, acidentes radiológicos e acidentes nucleares.

Uma possível solução é como por exemplo, o lixo atômico deve ser colocado em recipientes extremamente resistentes e de longa duração, e serem enterrados.

Assim vemos que materiais com alta tecnologia, desenvolvidos pelo homem estão prejudicando os oceanos com um todo, e assim nos prejudicando também, pois essa radiação um dia poderá chegar na sua casa por meio de peixes e outros animais marinhos. Como sempre o que o homem faz hoje no meio ambiente, amanhã isso virá para você.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Oceanos de plásticos.

"Mais de 46.000 peças despedaçadas do material estão flutuando em cada um quilômetro e meio quadrado de oceano. No Pacífico Central, existem até seis quilos de lixo marinho para cada de plâncton*

Recentemente, a internet foi inundada por uma série de plasticidades. O Greenpeace Internacional denunciou que, no norte do Oceano Pacífico, existem duas manchas flutuantes de plástico. Todos os anos são produzidos por volta de 137 bilhões de quilos do material no mundo. Esse montante possui três destinos: ir para aterros ou lixões, à reciclagem ou ao oceano.

De acordo com o Greenpeace Internacional, a área máxima que o acúmulo do lixo – em sua maioria plástico – atinge no Pacífico é do tamanho do estado americano do Texas. Tanto resíduo seria, em sua maioria, proveniente do continente. O demais é despejado pelos navios e plataformas no mar.

A instituição afirma que essas duas manchas de lixo se formaram devido às correntes marinhas. Elas carregariam esse material, aos poucos, para o centro de dois vórtices – correntes circulares. O movimento circular dos vórtices “prenderiam” o lixo dentro deles. O Pacífico é a maior bacia de água salgada do planeta. O mais extenso e volumoso oceano.

Como funcionam as correntes marinhas

Ronald Buss de Souza, oceanógrafo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), monitora os oceanos via satélite. O estudioso explica que o oceano possui movimentos de correntes na superfície, nas profundezas e entre ambos. “O movimento das águas, na camada superficial, é regido por um sistema de correntes”, diz. Acima da Linha do Equador, as correntes giram no sentido horário. Ao sul, no anti-horário.

Essa relação se deve entre a densidade da água e a rotação do planeta Terra. De maneira simplificada, a água na linha do equador evapora devido ao calor. Assim, a água do mar fica mais salgada, consequentemente, mais pesada. A pressão que esse peso exerce faz com que se desloque. Ao entrar em contato com águas mais leves, geralmente devido às chuvas, perde força e volta à Linha do Equador.

O dano ao meio ambiente

Independente de onde o lixo estiver no oceano, ele pode causar danos inestimados. Os animais morrerem porque comeram o plástico é um problema mais local. “Pior que isso é a degradação química do material, dos fertilizantes jogados no rio que desembocam no mar ou da tinta usada para pintar o casco do navio”, diz. “A química usada para dar cor ao plástico, por exemplo, pode ser cumulativa nos animais marinhos. Ainda não calculamos o impacto no meio ambiente”, diz Souza.

“A presença do homem no mar pode ser catastrófica”, afirma o pesquisador. Maior exemplo é o aquecimento global que afeta a circulação dessas correntes. Afinal, qual a importância delas? São responsáveis por conservar a energia do planeta, pelo clima em que se vive hoje. Elas levam o calor do Equador para os polos. “A partir disso, a vida nos polos é possível. Sem o sistema de corrente, toda a Europa Ocidental ficaria congelada. A Inglaterra seria tão fria quanto à Sibéria”, explica o oceanógrafo. “E os furacões que atingem a costa dos Estados Unidos mais fortes”, completa.

Além do problema do plástico, há também o lixo atômico acumulado no fundo dos oceanos por causa dos testes nucleares realizados no século passado, principalmente, pela atual Rússia e Estados Unidos. Existe um grande risco da radiação afetar a vida marinha e, inclusive, os seres humanos.

Enquete no ar.

Está rolando, aqui no blog, uma enquete para sabermos como vocês estão contribuindo para a proteção dos oceanos. Vote!